A combinação sol, muitas horas de exposição elevam o risco de algumas doenças da pele, inclusive o câncer
As temperaturas deste verão levaram a Sociedade Brasileira de Dermatologia a recomendar cuidado redobrado com a exposição ao sol.
Nós não conseguimos ver, mas podemos sentir os raios ultravioleta do sol torrando a nossa pele. A exposição excessiva a eles é o principal fator de risco para o câncer mais comum no Brasil em homens e mulheres.
Segundo o Ministério da Saúde, no Pará, foram registrados 633 casos de câncer de pele no ano de 2022. Deste total, 51 foram de melanoma maligno da pele, 492 outras neoplasias malignas da pele e 90 carcinoma in situ da pele. E, durante o ano de 2023, foram diagnosticados 488 casos de câncer de pele no estado.
“A doença pode se manifestar como uma pinta, mancha ou ferida que não cicatriza”, afirma a dermatologista Caroline Palheta.
“Devido às fortes ondas de calor e de incidência solar no país, é de extrema importância redobrar os cuidados com a saúde da pele, já que o principal fator de risco para todos os tipos de câncer de pele é a radiação ultravioleta, que induz a lesões no DNA”, continua.
Além disso, a exposição solar pode predispor ao surgimento de manchas no rosto e no corpo.
A dermatologista orienta o uso do protetor solar a cada 2 horas, diariamente, blusas com fator de proteção solar, chapéu, boné e óculos escuros, como forma de barreira física de proteção, além de ingerir bastante líquido para não desidratar.
“Essas orientações vão muito além do cuidado estético com a pele. É questão de saúde e prevenção de doenças graves.”
Para aqueles que forem passar as férias de verão na praia, é necessário tomar cuidado com as queimaduras, pois ao ficar muito tempo no sol, a pele fica geralmente avermelhada e exige atenção, pois já pode ser considerada queimadura de 1º grau.
Nos casos mais graves pode haver até bolhas e é perceptível quando a pele fica descascando. “Nesses casos, o ideal é passar bastante hidratante, usar pomadas anti-inflamatórias em casos mais graves e caprichar na hidratação oral”, orienta Caroline.
A dermatologista chama atenção dos pais quando o assunto é pele de criança. “As crianças precisam de mais atenção em relação à hidratação, pois não costumam lembrar de tomar água”, ressalta.
Todas as crianças a partir de seis meses podem usar protetor solar. Além disso, existe protetor solar infantil, que não arde nos olhos. Evite também o contato com alimentos como limão e exposição solar, pois podem ocasionar queimadura.
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