A dança é uma forma de manter-se em movimento, mas vai muito além disso, pois, dançar pode proporcionar muitos benefícios para a saúde como, por exemplo, trabalhar os músculos e favorecer a perda de calorias.
Existem vários tipos de ritmos para dançar, mas é importante, assim como qualquer atividade física, requer orientação de um profissional antes de começar a prática.
De acordo com a professora do curso de Educação Física da Universidade da Amazônia (UNAMA) Mariela Maneschy, dançar libera dopamina e serotonina, que são os chamados hormônios do prazer e da felicidade. “Além disso, libera também endorfina, que está associada ao aumento da autoestima e do humor do praticante. Quanto aos benefícios físicos, o ato de dançar pode favorecer o controle do peso corporal, redução do percentual de gordura, aumento de força e da massa magra além de melhorar o condicionamento cardiorrespiratório dos envolvidos nesta prática”, afirmou.
A professora explica que a dança pode ser considerada como uma atividade física, mesmo que espontâneo, sem acompanhamento, mas ressalta a importância de uma supervisão de um profissional. “Dançar em uma aula de dança, isto é, seguindo as instruções e a supervisão de um profissional de Educação Física é considerado exercício físico. Inclusive, recomendo que pessoas leigas e iniciantes procurem um profissional para iniciar esta prática de forma segura e eficaz”, destacou.
Dançar é recomendado para todos os momentos da vida, segundo Mariela. “Costumo dizer que todos os corpos podem dançar. O importante é respeitar o limite de cada corpo e adequar a atividade à condição de cada praticante. Por isso é tão importante o acompanhamento de um profissional habilitado, para garantir que a prática seja realizada com segurança e ao mesmo tempo gere as alterações fisiológicas mínimas necessárias para ser eficaz, ou seja, trazendo resultados para este corpo. O ato de dançar pode acontecer em qualquer faixa etária se tomados os devidos cuidados, contudo algumas linguagens específicas possuem restrições de idade, como por exemplo o Ballet Clássico que geralmente aceita crianças a partir de 3 a 5 anos, dependendo da escola e do método de Ballet adotado, ou a Dança Moderna, que normalmente recomenda o início a partir dos 7 anos de idade na maioria das instituições de ensino”, ressaltou.
A profissional afirma que a dança é capaz de prevenir doenças cardiovasculares, neurológicas, metabólicas e crônica não-transmissíveis. “Alguns exemplos de doenças que podem ser evitadas por meio da dança são as cardiopatias, hipertensão, diabetes e até mesmo o câncer, dentre outras. Além disso, a dança é excelente para prevenir e combater distúrbios psicossociais, como depressão, ansiedade, pânico, problemas com autoestima e com a imagem corporal e muitos outros benefícios para a saúde física e metal dos indivíduos”, concluiu.
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