Na noite de segunda-feira (13), 32 brasileiros e familiares palestinos desembarcaram na Base Aérea de Brasília, marcando mais um capítulo da Operação Voltando em Paz, conduzida pelo governo federal.
Recepcionados pelo presidente Lula, o grupo, proveniente da Faixa de Gaza, está agora sob os cuidados de uma força-tarefa multiministerial, focada não apenas em aspectos burocráticos, mas principalmente na saúde física e mental dos repatriados.
O secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Augusto de Arruda Botelho, destacou que o primeiro dia de acolhimento foi marcado por momentos cruciais de escuta, reconhecendo os traumas enfrentados pelos repatriados durante a estadia em uma zona de guerra.
Nenhum solicitou status de refugiado, mas as necessidades individuais foram levadas em consideração para orientar as próximas etapas do processo de repatriação.
O cuidado com a saúde está sendo minuciosamente coordenado. O diretor de Atenção Hospitalar Domiciliar e de Urgência do Ministério da Saúde, Nilton Pereira Júnior, ressaltou a articulação da pasta com todas as secretarias desde o início da operação.
As equipes médicas, incluindo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), estão de prontidão para atender às demandas dos repatriados.
Os sintomas observados nos repatriados incluem dores de cabeça, dores corporais, ansiedade, tristeza e insônia. No entanto, não foram identificados quadros de desnutrição ou desidratação nas crianças.
Dessas crianças, sete foram encaminhadas ao hospital para avaliação e estão em boas condições de saúde. A atualização do cartão de vacinação também é uma prioridade, e todas as doses do calendário vacinal, incluindo a da Covid-19, estão sendo aplicadas.
O cuidado vai além do aspecto clínico. Para lidar com o impacto psicossocial da experiência, uma equipe composta por psicólogos, antropólogos e profissionais especializados em atendimento a desastres está acompanhando os repatriados.
Ludoterapia, jogos educativos e um ambiente acolhedor são oferecidos às crianças, que, em meio a sentimentos mistos de euforia e preocupação, necessitam de suporte emocional.
A Operação Voltando em Paz continua com a realização de mais um voo de repatriação com destino a São Paulo. O acompanhamento psicossocial se estenderá por 15 a 30 dias, com o apoio de equipes locais e do Ministério da Saúde.
Além disso, programas sociais, como o Bolsa Família, estão sendo mobilizados para garantir o suporte necessário à reintegração dessas famílias à sociedade brasileira.
O Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome destaca a importância de um acompanhamento contínuo, enfatizando que o cuidado não se encerra na data de chegada.
A assistência humanitária conta com o apoio de agências internacionais da ONU e da Força Nacional do SUS, que contribuem para superar as barreiras culturais e linguísticas.
Em um esforço conjunto, Ministério da Justiça, Ministério da Saúde e Ministério do Desenvolvimento Social unem forças para assegurar que a Operação Voltando em Paz seja não apenas um resgate físico, mas também um retorno seguro e acolhedor para aqueles que enfrentaram situações adversas no Oriente Médio.
Nesta quinta-feira (21), o Ministério da Saúde oficializou a criação de um Grupo de Trabalho…
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) busca ampliar a infraestrutura nacional em diversas áreas,…
O programa Fioantar, conduzido pela Fiocruz, deu início a uma nova etapa nesta quarta-feira (20).…
No dia 13 de dezembro de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização…
A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) está liderando uma importante missão para…
O câncer do colo do útero, terceiro mais comum entre as mulheres no Brasil, tem…
This website uses cookies.