O Ministério da Saúde anunciou na última sexta-feira (19) a assinatura de um contrato para a obtenção de 12,5 milhões de doses da mais recente vacina contra a Covid-19. Este marco representa um avanço significativo na luta contínua contra a pandemia, com os imunizantes esperados para chegar à população brasileira nos próximos 15 dias. Este acordo foi selado após um rigoroso processo de licitação emergencial, resultando na seleção da empresa vencedora. Desde a aprovação desta nova vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro de 2023, o Ministério da Saúde tem empreendido esforços para garantir o abastecimento adequado de toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
Isso também marca a primeira vez em que empresas concorrentes competem pelo fornecimento de vacinas contra a Covid-19 no Brasil. Diferentemente das aquisições anteriores, que ocorreram em um ambiente sem concorrência, esta medida não apenas promoveu uma competição saudável, mas também resultou em uma economia substancial de R$ 100 milhões, devido à diferença de preço entre as propostas apresentadas. É importante destacar que todo o processo de compra foi conduzido de maneira transparente, com cada etapa devidamente publicizada por meio do sistema Comprasnet.
O Ministério da Saúde reafirma seu compromisso em fornecer à população brasileira as vacinas mais atualizadas contra a Covid-19, todas aprovadas pela Anvisa e recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ressaltando também a importância da vacinação como a medida mais eficaz para prevenir casos graves e mortes decorrentes desta doença insidiosa.
Enquanto se empenham em garantir um acesso contínuo às vacinas eficazes disponíveis, o Ministério da Saúde mantém uma vigilância constante sobre as mais recentes evidências científicas e o cenário epidemiológico da Covid-19 no Brasil. É crucial adaptar as estratégias e abordagens conforme novas informações e desafios surgem.
Em um anúncio correlato, nesta quinta-feira (18/4), a Anvisa aprovou a atualização da composição da Vacina Covid-19 (recombinante) desenvolvida pela empresa Zalika Farmacêutica Ltda. A mudança essencial envolve a alteração da cepa utilizada como base para a produção do antígeno da proteína S (spike) do vírus Sars-CoV-2, o agente causador da Covid-19.
Em consonância com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), que preconiza a adaptação das vacinas contra a Covid-19 às variantes predominantes, a atualização desta vacina se direciona para a cepa XBB.1.5. Esta variante é reconhecida por proporcionar proteção eficaz contra as formas circulantes do vírus neste período.
O processo de atualização foi conduzido em estrita conformidade com os critérios técnicos de qualidade, segurança e eficácia estabelecidos na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 413/2020 e na Instrução Normativa (IN) 65/2020. Estas regulamentações são específicas para as alterações pós-registro de produtos biológicos, garantindo a manutenção dos padrões de excelência.
Apesar da atualização na composição, a indicação da vacina permanece inalterada em relação ao seu registro inicial, recomendada para indivíduos a partir de 12 anos. Quanto à posologia, o esquema de imunização primária continua consistindo na administração de duas doses, com um intervalo de 21 dias entre elas. Para a dose de reforço, sugere-se que seja aplicada pelo menos dois meses após a administração de qualquer outra vacina contra a Covid-19.
A vacina Covid-19 recombinante da Zalika é produzida pelo Instituto Serum, situado na Índia, e recebeu a aprovação da Anvisa em 8 de janeiro de 2024. No entanto, essa aprovação estava condicionada à atualização da cepa em até 60 dias a partir do registro. Esta medida reforça o compromisso contínuo com a segurança e eficácia das vacinas disponíveis contra a Covid-19, buscando sempre adaptá-las às exigências do cenário epidemiológico em evolução.
Fonte: Ministério da Saúde e Anvisa
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