A 28ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP-28) em Dubai trouxe à luz a preocupação com os impactos das mudanças climáticas na saúde da população mundial. Em um painel intitulado ‘Governança para a Equidade em Saúde e a Mudança do Clima’, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfatizou a necessidade de explorar as relações entre mudança climática e saúde.
O painel concentrou-se nos efeitos das alterações climáticas em populações vulneráveis, incluindo indígenas e residentes de grandes cidades, especialmente nas periferias. Estes grupos enfrentam altos níveis de poluição do ar e falta de acesso à água potável e saneamento.
Ministra Nísia Trindade declarou durante o evento: “Este é um marco, pois é a primeira vez que a saúde ocupa posição central em uma conferência deste tipo. Devemos aprofundar nossos entendimentos sobre os impactos das mudanças climáticas para alcançar o desenvolvimento sustentável.”
A ministra reafirmou o compromisso de alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável até 2030. No entanto, destacou a necessidade de avaliação contínua diante dos desafios consideráveis, ressaltando que a crise climática persiste apesar de acordos anteriores.
“Ações globais são cruciais, pois as mudanças climáticas não respeitam fronteiras. O impacto é mais intenso nos países em desenvolvimento, exigindo motivação política para ação”, alertou Nísia Trindade.
A ministra enfatizou que os dados indicam que as consequências recaem de maneira desproporcional sobre as populações mais pobres e marginalizadas. Destacou a importância de soluções sustentáveis, exigindo disponibilidade de fundos e uma orientação política para uma transição justa.
O debate, mediado por Agnes Soares da Silva, do Ministério da Saúde, contou com a presença de figuras proeminentes, incluindo Maria Neira da Organização Mundial da Saúde e Victor Joseph Dzau, presidente da Academia Nacional de Medicina dos Estados Unidos.
Em seu discurso, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reconheceu a necessidade de acelerar a descarbonização global. Destacou as metas climáticas ambiciosas do Brasil, a redução do desmatamento na Amazônia e o compromisso de alcançar a neutralidade de carbono até 2030.
O presidente enfatizou: “É hora de uma economia menos dependente de combustíveis fósseis. Estamos forjando uma visão comum com países amazônicos e colaborando com nações detentoras de florestas tropicais para enfrentar os desafios climáticos.”
Fonte: Ministério da Saúde
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