A mortalidade materna é um problema global que afeta principalmente os países em desenvolvimento.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 300 mil mulheres morrem anualmente por complicações na gravidez e no parto.
Para enfrentar esse desafio, iniciativas como o aplicativo Zero Mothers Die surgem como soluções inovadoras para salvar vidas.
O Zero Mothers Die é uma ferramenta desenvolvida para fornecer informações acessíveis e relevantes sobre gravidez, parto e pós-parto.
Disponível em nove idiomas (incluindo o português) e adaptado às necessidades locais, o aplicativo é projetado para operar mesmo sem conexão à internet, o que o torna essencial em comunidades remotas.
“Ele não apenas educa, mas também conecta mulheres a serviços de saúde essenciais”, explica Véronique Thouvenot, cientista líder do projeto.
Dados da OPAS mostram que 99% das mortes maternas ocorrem em países de baixa renda, onde mulheres jovens, muitas vezes adolescentes, são as mais vulneráveis.
A falta de educação, prevenção e acesso a cuidados médicos são fatores que perpetuam esse cenário.
Além de compartilhar informações vitais, o Zero Mothers Die empodera comunidades inteiras ao encorajar o compartilhamento de conhecimento entre mulheres.
Mesmo em lares sem energia elétrica ou água potável, o acesso a celulares torna a disseminação de informações possível.
Thouvenot acredita que a tecnologia é um poderoso aliado na promoção da saúde global.
Com ferramentas como o Zero Mothers Die, é possível conectar pacientes a profissionais de saúde em áreas remotas, onde hospitais e clínicas muitas vezes estão fora de alcance.
“Saúde de qualidade é essencial para que as pessoas possam estudar, trabalhar e viver com dignidade”, destaca.
No Brasil, instituições como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também têm um papel crucial na promoção da saúde materna.
Por meio de pesquisas, desenvolvimento de vacinas e treinamentos, a Fiocruz apoia o combate à mortalidade materna e infantil no país.
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