Muito se ouve falar em dietas para diversas finalidades, e uma delas se tornou conhecida há alguns anos, devido aos benefícios que ela pode proporcionar. A Dieta Mediterrânea, surgiu na década de 50, e foi difundida pelo médico norte-americano Ancel Keys. Em 2010, a Unesco reconheceu essa dieta como patrimônio imaterial da humanidade.
“A Dieta Mediterrânea é um estilo de vida marcado por características dos moradores dos países banhados pelo mar Mediterrâneo, nas regiões gregas, italianas e do Sul da Espanha e França”, explica a nutricionista Yamila Alves.
Alimentos que compõem a dieta mediterrânea
A nutricionista esclarece sobre os principais os alimentos que compõem a dieta mediterrânea, baseados no cultivo e consumo da região:
Ingestão elevada de alimentos de origem vegetal;
Legumes e frutas frescas produzidos no local, respeitando a sazonalidade;
Leguminosas secas e frecas;
Frutos secos e oleaginosas;
Utilização de azeite como principal gordura para cozinhar ou temperar os alimentos;
Consumo baixo de leites e derivados;
Ingestão frequente de pescados e baixo de carne vermelha;
Consumo moderado de vinho acompanhado das refeições e bastante água durante o dia.
Benefícios
De acordo com Yamila, o maior benefício da dieta mediterrânea está ligado à maior longevidade e diminuição de risco de desenvolvimento de diversas doenças como as cardiovasculares e o câncer.
Quem pode aderir a dieta?
Segundo a especialista, é uma dieta que pode ser utilizada por todos, por se tratar de uma alimentação saudável.
Essa dieta emagrece?
A nutricinonista esclarece que há evidências, mas enfatiza que esse não é o foco da dieta mediterrânea. “Existem pesquisas que relatam o consumo da dieta mediterrânea com o emagrecimento, mas é importante evidenciar que esse não é o objetivo, até mesmo porque o emagrecimento é um processo complexo e está envolvido com vários aspectos”, lembra.
Além disso, Yamila destaca sobre a regionalização quando se trata de alimentação. “A dieta do Mediterrâneo auxilia no consumo mais adequado pela qualidade do alimento que é ofertado, porém, não podemos deixar de ressaltar que a alimentação tem a ver com o social, o cultural e o regional. A dieta do Mediterrâneo tem muito azeite e vinho porque são produtos locais, além de legumes e frutas da região”, comenta.
Ela explica sobre a necessidade de valorizar o alimento de cada lugar. “Aqui na minha região não se produz vinho, mas temos o açaí, que é rico em antocianina, não temos nozes, mas temos a castanha do Pará, rica em selênio, e assim por diante”.
A importância do acompanhamento com um especialista
A especialista pontua sobre a necessidade de buscar por um especialista para uma alimentação saudável e adequada, ressaltando a importância do consumo dos alimentos de cada região. “É sempre importante a orientação de um nutricionista, pois devemos levar em consideração não só a quantidade e sim, a qualidade do que vai ser ofertado, além de ter a consciência dos alimentos que fazem parte da região para melhor utilização”.
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