Com tratamentos e técnicas revolucionárias, diversos médicos brasileiros fizeram contribuições à medicina que impactaram países em todo o mundo
Médicos brasileiros têm ganhado destaque no cenário nacional e internacional, com contribuições importantes para a medicina.
Desde Oswaldo Cruz, com o desenvolvimento de vacinas, até Carlos Chagas, com suas pesquisas sobre doenças infecciosas, os avanços continuam presentes atualmente.
De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), há 575 mil médicos ativos no Brasil. Esse número segue em constante crescimento, com a demanda cada vez maior por serviços de saúde.
Entre esses profissionais, nomes como Paulo Egydio e Drauzio Varella estão entre os mais procurados em diferentes especialidades.
Com pesquisas em tratamentos, vacinas e outras áreas em andamento, a medicina brasileira é reconhecida mundialmente e segue atenta a novidades.
Em diversas áreas, o Brasil desempenha um papel importante na medicina, com contribuições relevantes em diferentes tipos de pesquisas.
Desde tratamentos até técnicas cirúrgicas, médicos brasileiros trouxeram avanços para melhorar a qualidade de vida da população mundial.
O doutor Paulo Egydio formou-se em medicina em Juiz de Fora e dedicou boa parte de sua formação ao estudo da urologia, com doutorado na área nos Estados Unidos.
Com mais de 20 anos de experiência, o profissional se dedica ao tratamento de doenças relacionadas ao pênis, incluindo a curvatura peniana e o implante de prótese em diversos casos de disfunção erétil.
Nesse contexto, Paulo desenvolveu a Técnica Egydio, um procedimento que torna a reconstrução peniana mais eficiente.
Essa prática é utilizada em doenças que modificam o pênis de alguma forma, seja reduzindo o tamanho, aumentando a curvatura ou tornando-o mais fino.
Formada em medicina na Paraíba, Adriana Melo é especializada em ginecologia e possui Pós-Doutorado em Saúde Materno-Infantil.
Em 2015, tornou-se conhecida mundialmente ao descobrir a relação entre o zika vírus e a microcefalia.
Na época, a doença causou um surto no Brasil, e esse avanço trouxe mais cuidados para mulheres grávidas.
Durante a pandemia de covid-19, Adriana também forneceu informações relevantes sobre o risco aumentado envolvendo gestantes.
Atualmente, é presidente do Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (IPESQ), um centro de apoio para crianças com microcefalia.
Formado na Unesp, José Pedro da Silva tem especialização em cirurgia cardiovascular e participou de estudos nos Estados Unidos.
Com mais de 50 anos de atuação na medicina, uma de suas principais contribuições é um tratamento para a anomalia de Ebstein, que causa insuficiência cardíaca em bebês. A técnica recebeu seu nome e ajudou a salvar muitas vidas em hospitais infantis.
O profissional também desenvolveu outras técnicas cirúrgicas que ajudaram no tratamento de problemas graves. Atualmente, continua a trabalhar como cirurgião e também atua como professor.
Especializada no tratamento do aparelho digestivo, a cirurgiã coloproctologista Angelita Habr-Gama coleciona prêmios na área e chegou a ser indicada para a coordenação nacional da Organização Mundial de Gastroenterologia (OMGE).
Com mais de 200 artigos científicos, a médica já contribuiu para o tratamento de diversas doenças, incluindo o câncer colorretal.
Recentemente, tornou-se a primeira cirurgiã latino-americana a ganhar a medalha Bigelow, uma das maiores honrarias do setor.
Durante a pandemia de covid-19, viveu uma história de superação ao passar mais de 50 dias internada com a doença. Mesmo perto de completar 90 anos, se recuperou e continua ativa na medicina.
Formado em medicina em 1958, José Eduardo Sousa dedicou mais de 60 anos de sua vida à área. Ele foi pioneiro na Cardiologia Intervencionista, que trata doenças de maneira menos invasiva e sem a necessidade de cirurgia.
Entre suas principais contribuições, o médico trouxe avanços para a doença arterial coronariana com stents farmacológicos, aumentando a segurança e a eficácia ao liberar medicamentos nas paredes dos vasos sanguíneos.
Com mais de 500 artigos publicados, ele também teve parte de sua formação em Harvard, nos Estados Unidos. Manteve seu trabalho até 2022, quando faleceu aos 88 anos.
Formado em medicina em São Paulo, Drauzio Varella se especializou no tratamento de câncer e doenças infecciosas ao longo de sua carreira.
Embora seja mais conhecido atualmente pelo sucesso na mídia, o médico é referência no tratamento da Aids no Brasil.
Após um estágio em Nova York, tomou conhecimento de um tumor de pele relacionado à doença e ganhou experiência no tratamento.
Drauzio dedicou grande parte de sua carreira ao estudo da Aids e teve um papel fundamental na divulgação de informações sobre a doença, que na época era associada a homossexuais. Por meio do rádio, falava sobre prevenção e outros temas relacionados.
Com formação em Farmácia, Patrícia Pranke realizou doutorado em Genética e Biologia Molecular.
Além disso, tem uma carreira acadêmica e atualmente trabalha como professora de hematologia clínica no Rio Grande do Sul.
A pesquisadora recebeu um prêmio internacional por seus avanços como fundadora do Instituto de Pesquisa com Células-Tronco (IPCT). Ela dedicou mais de 15 anos ao desenvolvimento de novas tecnologias em tecidos e medicina regenerativa.
Atualmente, Patrícia ajuda pessoas em todo o mundo com atualizações sobre novos tratamentos com células-tronco.
Formado em neurocirurgia em Goiás, Antônio de Salles se especializou em técnicas de radiocirurgia nos Estados Unidos.
Com cerca de 30 anos dedicados à pesquisa ao redor do mundo, o neurocirurgião desenvolveu uma técnica que reduz o custo e o sofrimento na cirurgia de pacientes que tratam o sistema nervoso, incluindo aqueles com câncer.
Ele realiza o procedimento sem precisar abrir a caixa do crânio ou da coluna. Além disso, o sucesso com aceleradores lineares também trouxe avanços na radioterapia.
O médico se tornou o primeiro latino-americano a ganhar o Prêmio Fabrikant, conhecido na medicina como o Nobel da neurocirurgia.
Formada em medicina em 1926, Nise da Silveira se especializou em psiquiatria e lutou contra os tratamentos agressivos para transtornos mentais da época.
Com uma abordagem mais humana, a médica defendeu o uso da arte em atividades terapêuticas, que se mostraram efetivas para pacientes com dificuldades em se comunicar e se expressar.
Acusada de comunista, Nise chegou a ser presa, mas fundou um centro de pesquisa décadas depois.
Além disso, foi pioneira ao utilizar animais como companheiros para incentivar relações afetivas. A médica se manteve ativa até 1999, quando faleceu aos 94 anos.
Esses médicos ajudaram a salvar muitas vidas e a proporcionar tratamentos mais adequados para diversas doenças.
Com os avanços tecnológicos e maior investimento, a tendência é que importantes descobertas continuem a surgir na medicina nos próximos anos.
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