A Secretaria da Saúde (SES) confirmou na tarde de segunda-feira (20/5) a morte de um homem de 67 anos por leptospirose. O paciente, residente de Travesseiro, no Vale do Taquari, faleceu na sexta-feira (17/5). A confirmação veio após a análise da amostra pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), em Porto Alegre.
Os primeiros sintomas da leptospirose no paciente apareceram em 9 de maio. A doença, transmitida pelo contato com água contaminada pela urina de ratos, apresenta sinais como febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (principalmente na panturrilha) e calafrios. Ao notar esses sintomas, é crucial buscar atendimento médico imediato.
Este é o primeiro óbito confirmado no Rio Grande do Sul após as enchentes do fim de abril. A leptospirose é uma doença endêmica na região, mas eventos como alagamentos aumentam o risco de infecção. Recentemente, a SES registrou 19 casos confirmados e 304 suspeitos de leptospirose.
Até 19 de abril de 2024, o estado contabilizava 129 casos e seis óbitos. Em 2023, foram 477 casos e 25 mortes. A SES alerta para a importância de medidas preventivas, especialmente em áreas afetadas por enchentes.
A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela exposição à urina de animais infectados, principalmente ratos. A transmissão ocorre pelo contato da pele com água contaminada. Os sintomas surgem de cinco a 14 dias após a infecção, podendo chegar a 30 dias.
Diante do cenário atual, é essencial iniciar o tratamento medicamentoso ao primeiro sinal de sintomas, especialmente em áreas alagadas. A coleta de amostras para análise deve ocorrer a partir do sétimo dia dos sintomas. O tratamento com antibióticos é crucial e deve ser feito sob orientação médica.
Para prevenir a leptospirose, é fundamental desinfectar ambientes invadidos por água da chuva com água sanitária. Manter alimentos bem guardados, cozinhas limpas e livres de restos de comida ajuda a evitar a presença de ratos. Manter terrenos limpos e sem entulhos também é importante.
Fique atento aos sintomas e busque informações nas autoridades de saúde. A prevenção é a melhor forma de combater a leptospirose. Evite contato com água de enchente e mantenha seu ambiente limpo e desinfectado.
Fonte: Estado do Rio Grande do Sul
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