No dia 10 de outubro, quarta-feira, o governo federal irá divulgar o tão aguardado edital para o Concurso Nacional Unificado (CNU). Ao todo, serão oferecidas 6,6 mil vagas em diversos órgãos, sendo 220 delas destinadas ao Ministério da Saúde. A notícia traz destaque para os 35 postos reservados à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), responsável pelo setor de planos de saúde no Brasil.
Os 220 novos servidores da área da saúde serão direcionados para setores estratégicos, como as secretarias de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde (Sectics), Atenção Especializada à Saúde (Saes) e Atenção Primária à Saúde (Saps). A coordenadora-geral de Gestão de Pessoas do Ministério da Saúde, Etel Matielo, enfatiza que o concurso busca promover a equidade na elaboração de políticas públicas de saúde.
O CNU representa uma inovação no processo de seleção de servidores públicos federais. Criado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o modelo consiste na realização conjunta de concursos públicos em todo o país, visando o preenchimento de cargos efetivos nos órgãos federais. A ideia é garantir igualdade de oportunidades para todos os candidatos.
Diferentemente dos concursos tradicionais, o CNU realizará suas provas em 217 cidades, incluindo tanto capitais quanto municípios menores. A iniciativa visa democratizar o acesso, proporcionando oportunidades para candidatos de níveis médio e superior.
A proposta de centralizar os concursos públicos federais visa agilizar a contratação de servidores, reforçando a capacidade dos órgãos após a perda de 73 mil profissionais nos últimos seis anos. A iniciativa também busca construir um serviço público mais diversificado, representando melhor a população brasileira.
O CNU contará com uma estrutura de governança coordenada pelo Ministério da Gestão e Inovação, em parceria com diversos órgãos como Inep, Ipea, Enap, AGU, CGU e TCU. Comissões setoriais formadas por representantes de cada órgão garantirão a participação efetiva na organização do processo.
A seleção das 179 cidades que sediarão as provas levou em consideração a densidade populacional, o raio de influência microrregional, e a acessibilidade entre elas. A proposta é realizar o concurso em locais com mais de 100 mil habitantes, ampliando o alcance e a representatividade geográfica.
Os órgãos interessados têm até 29 de setembro para aderir ao CNU, conforme cronograma estabelecido pelo Ministério da Gestão. O edital está previsto para ser publicado até 20 de dezembro, com a prova marcada para 25 de fevereiro de 2024. Resultados da primeira fase e início dos cursos de formação estão programados para abril e junho/julho de 2024, respectivamente.
O Concurso Nacional Unificado emerge como uma proposta inovadora, fortalecendo princípios democráticos e ampliando oportunidades para os candidatos. Ao descentralizar as provas, o modelo busca superar desigualdades sociodemográficas, construindo um serviço público mais inclusivo e representativo da diversidade brasileira.
Fonte: Ministério da Saúde e Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
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