Foto de uma jovem com doença mental enquanto estava cercada por pessoas lá dentro Por YuriArcursPeopleimages
Os índices de violência no Brasil apresentaram uma queda nos primeiros dez meses de 2023, comparados ao mesmo período no ano anterior, conforme dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Houve uma redução de 3,3% nos homicídios, totalizando 30.985 registros.
Destaca-se uma diminuição mais expressiva em crimes como roubo de veículos (6,8%) e roubos a bancos e instituições financeiras (38%). Apesar disso, o Brasil ainda figura como um dos países mais inseguros globalmente, ocupando a 132ª posição no Índice de Paz Global.
Apesar da queda nos índices, a insegurança persiste, refletida na pesquisa do Datafolha que revela que seis em cada dez brasileiros se sentem inseguros ao caminhar pelas ruas de suas cidades. A preocupação com a segurança é uma constante na vida da população.
A percepção da insegurança varia entre diferentes grupos demográficos. Homens, brancos e residentes em bairros nobres podem sentir-se mais privilegiados, enquanto mulheres e moradores de áreas vulneráveis enfrentam maior insegurança. Essas percepções também são influenciadas pelo contexto regional, sendo mais acentuadas no Sudeste e Nordeste.
Especialistas destacam que viver em constante alerta pode ser prejudicial à saúde mental e física. A exposição crônica ao estresse relacionado à insegurança urbana pode desencadear problemas fisiológicos e mentais, como distúrbios gástricos, depressão e transtornos de ansiedade.
A sensação constante de insegurança pode levar à hipervigilância, um estado de alerta contínuo que afeta negativamente a qualidade de vida. Os sintomas incluem fixação em potenciais ameaças, reflexos de sobressalto aumentado e dificuldade de relaxamento. Em casos mais extremos, pode desenvolver-se o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).
Conteúdos consumidos nas redes sociais e na mídia contribuem para a manutenção do estado de alerta, alimentando a percepção de perigo. A “caixa de ressonância” formada por informações violentas pode ter efeitos deletérios na saúde psicológica.
Especialistas sugerem estratégias para mitigar os impactos negativos da insegurança, como o consumo crítico de informações nas redes sociais, prática regular de atividades físicas, contato com a natureza e interações sociais saudáveis. Em casos mais graves, buscar ajuda médica e aconselhamento psicológico é essencial.
Além de medidas individuais, enfatiza-se a importância de soluções coletivas, especialmente em comunidades vulneráveis. Buscar apoio social e interações positivas dentro da comunidade pode contribuir para enfrentar os desafios da insegurança urbana.
Fonte: BBC
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