Uma criança recebe cuidados médicos num centro de tratamento de cólera em Kivu do Norte, na República Democrática do Congo | Foto de Jospin Benekire para UNICEF
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou na quarta-feira um relatório preocupante sobre a disseminação da cólera.
A Região do Mediterrâneo Oriental registrou o maior número de casos, seguida pela Região Africana, pela Região das Américas, pela Região do Sudeste Asiático e pela Região Europeia. Felizmente, não houve casos relatados na região do Pacífico Ocidental.
A OMS anunciou que seu estoque global de vacinas orais contra a cólera (OCV) foi esgotado em março. No entanto, a agência conseguiu superar a meta de emergência de cinco milhões de doses no início de junho, um feito inédito em 2024.
Apesar disso, a oferta de vacinas não é suficiente para atender à demanda crescente. Desde janeiro do ano passado, 16 países solicitaram 92 milhões de doses de OCV, quase o dobro dos 49 milhões produzidos no período.
Em resposta à crise de abastecimento, a OMS, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e outros parceiros estão colaborando para encontrar soluções sustentáveis para a cólera.
O objetivo é melhorar o acesso e a distribuição das vacinas, além de implementar estratégias eficazes de prevenção e controle da doença.
Em meio às preocupações com a cólera, a OMS trouxe uma notícia positiva: o Chade erradicou com sucesso a “doença do sono” como um problema de saúde pública.
Esta conquista foi celebrada pela agência e pelo seu diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que parabenizou o governo e o povo do Chade.
A doença do sono, também conhecida como tripanossomíase humana africana, pode causar sintomas graves como mudanças de comportamento, confusão e até coma, muitas vezes levando à morte.
Com a erradicação da doença do sono, o Chade se junta a cerca de 50 outros países que já alcançaram esse feito. Tedros expressou seu otimismo em relação à meta de eliminar pelo menos uma doença tropical negligenciada (DTN) em 100 países até 2030.
A melhoria do acesso ao diagnóstico e tratamento precoces, além de uma vigilância eficaz, são fundamentais para controlar e eliminar a transmissão dessas doenças.
A OMS continua a enfrentar desafios significativos no combate à cólera devido à alta demanda por vacinas e à escassez de suprimentos.
No entanto, a erradicação da doença do sono no Chade demonstra que, com esforços coordenados e estratégias eficazes, é possível alcançar grandes vitórias na saúde pública global.
Fonte: ONU
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