A morte prematura de Érica Campos, uma jovem grávida de 25 anos, por suspeita de dengue em Londrina, no norte do Paraná, trouxe à tona a importância dos cuidados que as gestantes devem ter com essa doença preocupante.
Érica faleceu no último domingo (7), deixando para trás um bebê de apenas 8 meses de gestação. Contudo, graças à rápida intervenção dos médicos do Hospital Universitário (HU), o bebê foi salvo por meio de uma cesárea de emergência e agora está em estado estável na UTI do hospital.
Um levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde no início de março revelou um aumento alarmante de 345% nos casos de dengue entre gestantes durante as primeiras seis semanas de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Segundo o Ministério da Saúde, fatores como o odor e o aumento do gás carbônico exalados pela pele das gestantes, aliados ao aumento da temperatura corporal, podem atrair o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.
Diante desse cenário preocupante, o governo federal, em colaboração com a Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia (Febasgo), elaborou um manual de tratamento para gestantes e mulheres no período pós-parto.
Segundo as diretrizes do Ministério da Saúde, as gestantes devem adotar medidas de prevenção semelhantes às recomendadas para a população em geral, tais como o uso de telas em portas e janelas para evitar a entrada do mosquito em suas residências, além do uso de inseticidas, roupas adequadas e repelentes.
É crucial que as gestantes priorizem o uso de repelentes aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como a picaridina, icaridina, N,N-dietil-meta-toluamida (DEET), IR 3535 ou EBAAP. Outra orientação importante é evitar o uso de roupas nas cores vermelha, azul, alaranjada ou preta, já que essas cores podem atrair o mosquito. Optar por cores claras, como o branco, é uma escolha mais segura, pois não costumam atrair o Aedes aegypti.
O manual do Ministério da Saúde também detalha as diferentes fases da dengue e os sinais de gravidade associados a cada uma delas:
A família de Érica Campos relata que ela retornou da cidade costeira de Guaratuba, no litoral do Paraná, na semana passada, apresentando dores no corpo e febre. Ao buscar atendimento na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Jardim Sabará, em Londrina, enfrentou uma espera angustiante de 12 horas até ser transferida para o Hospital Universitário (HU).
Seu pai, Edson Rodrigues, expressou sua indignação em relação ao atendimento recebido. Segundo ele, houve negligência por parte dos profissionais de saúde ao não priorizarem o caso de uma gestante.
A Secretaria Municipal de Saúde está investigando o caso, mas a família e a comunidade clamam por respostas diante dessa tragédia evitável. A morte de Érica Campos serve como um lembrete doloroso da importância da conscientização, prevenção e atenção adequada à saúde das gestantes, especialmente em meio ao aumento preocupante dos casos de dengue.
Fonte: G1
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