A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro relatou um aumento nos casos de mpox em 2024, totalizando 119 ocorrências até o momento, com sete novos casos registrados apenas em agosto.
Desde 2022, foram confirmados 1.266 casos na cidade, sem registro de óbitos. A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é causada pelo vírus monkeypox e pode se espalhar tanto entre pessoas quanto por meio de superfícies contaminadas.
Os sintomas mais comuns incluem uma erupção na pele, febre, dor de cabeça, dores musculares, apatia e gânglios linfáticos inchados.
Em casos mais graves, a doença pode causar inflamações no reto e nos órgãos genitais, resultando em dor intensa e dificuldade para urinar.
A erupção cutânea, que pode durar de duas a quatro semanas, afeta geralmente o rosto, as mãos, os pés e as regiões genitais e anais.
O vírus mpox se transmite de pessoa para pessoa via contato próximo, como fala, respiração, toque, sexo vaginal ou anal, e contato boca a boca ou boca a pele.
Durante o surto global de 2022 e 2023, a transmissão ocorreu predominantemente por meio de contato sexual.
A prevenção da mpox inclui evitar o contato próximo com indivíduos infectados e a higienização adequada de superfícies que possam estar contaminadas.
Além disso, a vacina se apresenta como uma ferramenta essencial na prevenção da disseminação do vírus.
O Ministério da Saúde prorrogou, por 180 dias, a dispensa de registro para a importação e uso das vacinas Jynneos e Imvanex no Brasil.
Essas vacinas, produzidas na Dinamarca e na Alemanha, são fundamentais na prevenção da mpox e foram adquiridas pelo Ministério para combater a doença.
Embora ainda não haja protocolos de ensaio clínico para vacinas contra a mpox no Brasil, a prorrogação da dispensa de registro permitirá ao país continuar a utilizar essas vacinas em caráter emergencial.
A dispensa é temporária e válida por seis meses, podendo ser revogada pela Anvisa.
A medida é um passo importante para proteger a população brasileira contra a mpox, especialmente diante do aumento dos casos em 2024.
As autoridades de saúde reforçam a importância da vacinação e de medidas preventivas para controlar a disseminação do vírus.
Fontes: Agência Brasil e Anvisa
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