Arquivo - Agência Brasil
A Chéquia, país da Europa Central, registrou até agora seis mortes e 450 casos de hepatite A nos quatro primeiros meses de 2025, um aumento em comparação com as duas registradas em todo o ano de 2024.
No entanto, as autoridades de saúde checas afirmam que o número real de infecções provavelmente é muito mais elevado, porque é difícil rastrear a propagação do vírus, que pode causar uma inflamação fatal no fígado em casos raros.
O Instituto Estatal de Saúde (SZÚ) afirmou em comunicado que um caso confirmado
pode posteriormente significar um grande problema. Em 2022, foram registrados 4.548 casos em 30 países europeus.
A capital, Praga, e a região ao redor da Boémia Central, bem como a região da Morávia-Silésia, que faz fronteira com a Polónia e a Eslováquia, registaram o maior número de casos da doença. O vírus está se propagando entre crianças, adolescentes, jovens adultos e pessoas que adotam “comportamentos de risco”, segundo as autoridades. O número de pessoas que não foram vacinadas ou que tiveram contato com o vírus, está aumentando gradualmente, acrescentaram as autoridades.
As pessoas podem ser infectadas após contato com as fezes de uma pessoa doente, por exemplo, por meio de mãos não lavadas, alimentos ou água contaminados ou maçanetas sujas.
Os locais com más condições de saneamento e higiene são mais frequentes para o vírus se propagar. A maior parte das pessoas infectadas não apresenta sintomas, mas cerca de 10% desenvolvem problemas de saúde graves que podem levar a uma insuficiência hepática e à morte, segundo as autoridades checas. Os adultos com 50 anos ou mais e as pessoas que já têm uma doença hepática crônica são os que correm maior risco.
Geralmente os primeiros sintomas ocorrem de duas a quatro semanas após a infecção, porém pode se estender até 50 dias, O indivíduo pode transmitir o vírus durante uma ou duas semanas antes disso, o que significa que as pessoas podem transmitir a hepatite A sem saberem que estão infectadas.
As autoridades de saúde da Chéquia recomendam que as pessoas se vacinem contra a hepatite A, com duas doses tomadas em um intervalo de seis a 18 meses.
A vacina, que custa cerca de 1.700 CZK (cerca de 68 euros), não é obrigatória, mas está incluída em alguns programas de seguros de saúde, segundo as autoridades.
Os profissionais de saúde checos distribuíram a vacina gratuitamente nos abrigos. As pessoas que trabalham com toxicodependentes e as que vivem em situação de rua também estão sendo vacinadas na capital Praga.
As autoridades proíbem as pessoas que tiveram contato próximo e não foram vacinadas a frequentar piscinas públicas, saunas, campos de férias ou outros grandes eventos.
Fonte: Euro News
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