O cantor Chrystian, famoso por seu trabalho na dupla Chrystian & Ralf, faleceu na noite desta quarta-feira (19), em São Paulo, aos 67 anos. Sua morte ocorre meses antes do esperado transplante de rim, marcado para outubro, cuja doadora seria sua esposa, Key Vieira.
Em fevereiro, Chrystian foi hospitalizado no Hospital do Rim, onde descobriu a condição genética. Ele relatou em uma entrevista que notou um caroço na barriga durante exercícios abdominais, levando à descoberta dos rins policísticos, que deixaram apenas 11% do seu rim funcionando.
“Eu tava fazendo abdominal e falava com o personal: ‘preciso perder essa barriguinha’. Aí, um dia, parei descansando e vi uma bola enorme na minha barriga. Fui fazer exames, descobri que tinha um rim policístico”, explicou o cantor.
Chrystian estava se preparando para um transplante de rim, que seria realizado com um órgão doado por sua esposa, Key Vieira.
A cirurgia, inicialmente marcada para março, foi adiada para o final de 2024 após exames pré-operatórios revelarem problemas adicionais, incluindo o mau funcionamento de duas veias. O uso de medicamentos anticoagulantes impediu a realização imediata do transplante.
“Esse procedimento exige o uso de uma medicação para afinar o sangue, por seis meses, e durante este tratamento não é permitido que seja realizada uma cirurgia”, informou a equipe do cantor à época.
A síndrome renal policística, também conhecida como rins policísticos, é uma doença genética que afeta os rins, fazendo com que eles desenvolvam múltiplos cistos cheios de líquido.
Esses cistos podem aumentar de tamanho e número ao longo do tempo, levando ao aumento do volume dos rins e comprometendo sua função.
Embora muitos casos de rins policísticos possam permanecer assintomáticos durante anos, a progressão da doença pode causar sintomas significativos, tais como:
A síndrome renal policística é geralmente causada por mutações genéticas transmitidas de pais para filhos. Existem dois tipos principais:
O diagnóstico da síndrome renal policística é feito por meio de exames de imagem e laboratoriais, incluindo:
Atualmente, não há cura para a síndrome renal policística, mas existem tratamentos para gerenciar os sintomas e retardar a progressão da doença:
A pesquisa contínua busca encontrar tratamentos mais eficazes e, eventualmente, uma cura para a síndrome renal policística. Estudos focam em medicamentos que possam retardar o crescimento dos cistos e melhorar a função renal.
Pacientes diagnosticados com rins policísticos devem manter um acompanhamento médico regular, adotar um estilo de vida saudável, controlar a ingestão de sal e monitorar a pressão arterial.
A detecção precoce e a gestão adequada dos sintomas podem melhorar significativamente a qualidade de vida.
Se você ou alguém que você conhece apresenta sintomas de rins policísticos, é fundamental procurar orientação médica para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.
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