Imagem microscópica de célula cancerosa gigante poliplóide Por Image-Source
Durante o congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (Esmo) que foi sediado em Barcelona. Médicos compartilharam estudos que prometem melhorar a qualidade de vida e a sobrevida de pacientes, revelando novas estratégias de tratamento e técnicas promissoras.
Um dos principais destaques do congresso foi a apresentação de avanços no tratamento de tumores cerebrais, especialmente o glioblastoma multiforme.
A CureVac, uma biofarmacêutica alemã, revelou uma vacina de RNA mensageiro (mRNA) que demonstrou respostas imunológicas em 77% dos pacientes.
Além disso, terapias inovadoras utilizando células CAR-T mostraram resultados promissores, controlando a doença em pacientes tratados.
Outro avanço apresentado foi no tratamento do câncer anal, uma doença rara e cercada de estigmas.
O estudo PODIUM-303 trouxe esperança ao mostrar que o uso do imunoterápico retifanlimabe, em combinação com quimioterapia, aumentou a sobrevida dos pacientes, ampliando o tempo livre de progressão da doença.
O câncer de mama, uma das formas mais comuns de câncer no mundo, também recebeu destaque no evento.
O estudo Neo-CheckRay apontou que a combinação de imunoterapia e radiação antes da cirurgia pode aumentar as chances de controle da doença.
Já a pesquisa DESTINYBreast-12 ressaltou o papel dos anticorpos conjugados a drogas (ADCs), que agem como mísseis teleguiados, levando medicamentos diretamente ao tumor, especialmente em casos metastáticos.
No campo do melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele, imunoterapias também estão trazendo resultados encorajadores.
Uma combinação de medicamentos administrados antes da cirurgia foi associada a um aumento significativo na sobrevida de pacientes.
Já no Congresso Americano de Oncologia, foi apresentada uma nova droga desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Tianjin, na China, traz esperanças para o tratamento do câncer de pâncreas, uma das formas mais letais da doença.
A pesquisa mostrou que o anticorpo biespecífico tem uma taxa de resposta de 30% em pacientes que não haviam reagido a tratamentos convencionais, além de um controle da doença em 70% dos casos.
Pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital descobriram uma maneira de revitalizar células T, essenciais no combate ao câncer, ao transferir mitocôndrias de células estromais da medula óssea (BMSCs) para essas células.
Em testes com camundongos, as células T “recarregadas” (Mito+) mostraram-se mais eficazes em penetrar tumores e reduzir seu tamanho, resultando em uma taxa de sobrevivência de 75% em 60 dias.
A técnica também pode beneficiar outros tipos de células imunológicas, oferecendo uma abordagem promissora para fortalecer o sistema imunológico em tratamentos contra o câncer.
Fontes: Veja Saúde, Forbes e Olhar Digital
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