Presidente Lula e ministra da Saúde Nisia, recebendo certificado Foto: Ricardo Stuckert/PR
Nesta terça-feira (12), o Brasil recebeu a certificação de país livre do sarampo, entregue pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Esse reconhecimento coloca as Américas novamente na posição de região livre do sarampo endêmico, graças aos esforços do governo federal e do Ministério da Saúde para fortalecer as políticas de vacinação e vigilância epidemiológica.
O sarampo é uma doença infecciosa altamente contagiosa, causada por um vírus que se espalha rapidamente de pessoa para pessoa por gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar.
Afetando principalmente crianças, o sarampo pode causar complicações graves, incluindo pneumonia, encefalite (inflamação do cérebro), cegueira e até a morte.
A febre persistente após o surgimento das manchas vermelhas pode ser um sinal de complicações, especialmente em crianças menores de cinco anos.
A prevenção do sarampo é realizada, de forma eficaz, por meio da vacina tríplice viral, que protege também contra caxumba e rubéola.
O Ministério da Saúde recomenda duas doses da vacina para pessoas de 12 meses a 29 anos e uma dose para adultos entre 30 e 59 anos.
O tratamento do sarampo é direcionado aos sintomas, uma vez que não há medicamentos específicos para eliminar o vírus.
Em casos de infecção, o recomendado é procurar atendimento médico para aliviar sintomas e prevenir complicações, especialmente em grupos vulneráveis.
Desde 2018, o sarampo havia voltado ao Brasil, mas a partir de 2023 o país intensificou as ações de vacinação.
O Ministério da Saúde investiu em campanhas de imunização, microplanejamento para ampliar a cobertura vacinal e ações de busca ativa de casos suspeitos.
Essas ações somaram mais de R$ 724 milhões em investimentos em 2023, incluindo oficinas de treinamento e resposta rápida para profissionais de saúde.
O sarampo continua a circular em outras partes do mundo, o que mantém o risco de reintrodução da doença no Brasil.
Por isso, é essencial que as pessoas mantenham suas vacinas em dia, protegendo tanto a si mesmas quanto a sociedade.
“Essa conquista é uma vitória do SUS, dos profissionais de saúde e de cada brasileiro que se vacinou”, ressaltou a ministra Nísia Trindade.
Com o fortalecimento do Programa Nacional de Imunizações e a cooperação entre governo, profissionais de saúde e comunidades, o Brasil mostrou que é possível vencer o sarampo.
A certificação como país livre da doença é um exemplo de como políticas públicas bem implementadas e a adesão da população à vacinação podem salvar vidas.
Manter altos índices de cobertura vacinal é crucial para evitar surtos de doenças como o sarampo.
A vacinação reduz o risco de complicações e salva vidas, sendo uma das medidas mais eficazes para a saúde pública.
A recertificação do Brasil como país livre do sarampo reforça a importância da imunização e o papel de cada cidadão nesse compromisso com a saúde coletiva.
Mais de 10 mil pessoas passaram pela Arena Guilherme Paraense, o "Mangueirinho", no último final…
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta urgente nesta terça-feira (1º) sobre…
Happy Businessman and Businesswoman Standing in a Pile of Money, Success and Wealth Concept Dinheiro…
Heap of assorted various medicine tablets and pills different colors Desde 2018, os medicamentos terão…
Logo do Sistema Único de Saúde do Governo Federal do Brasil O Ministério da Saúde,…
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a venda do creme dental Colgate Total…
This website uses cookies.