Nesta terça-feira (12), o Brasil recebeu a certificação de país livre do sarampo, entregue pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Esse reconhecimento coloca as Américas novamente na posição de região livre do sarampo endêmico, graças aos esforços do governo federal e do Ministério da Saúde para fortalecer as políticas de vacinação e vigilância epidemiológica.
O sarampo é uma doença infecciosa altamente contagiosa, causada por um vírus que se espalha rapidamente de pessoa para pessoa por gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar.
Afetando principalmente crianças, o sarampo pode causar complicações graves, incluindo pneumonia, encefalite (inflamação do cérebro), cegueira e até a morte.
A febre persistente após o surgimento das manchas vermelhas pode ser um sinal de complicações, especialmente em crianças menores de cinco anos.
A prevenção do sarampo é realizada, de forma eficaz, por meio da vacina tríplice viral, que protege também contra caxumba e rubéola.
O Ministério da Saúde recomenda duas doses da vacina para pessoas de 12 meses a 29 anos e uma dose para adultos entre 30 e 59 anos.
O tratamento do sarampo é direcionado aos sintomas, uma vez que não há medicamentos específicos para eliminar o vírus.
Em casos de infecção, o recomendado é procurar atendimento médico para aliviar sintomas e prevenir complicações, especialmente em grupos vulneráveis.
Desde 2018, o sarampo havia voltado ao Brasil, mas a partir de 2023 o país intensificou as ações de vacinação.
O Ministério da Saúde investiu em campanhas de imunização, microplanejamento para ampliar a cobertura vacinal e ações de busca ativa de casos suspeitos.
Essas ações somaram mais de R$ 724 milhões em investimentos em 2023, incluindo oficinas de treinamento e resposta rápida para profissionais de saúde.
O sarampo continua a circular em outras partes do mundo, o que mantém o risco de reintrodução da doença no Brasil.
Por isso, é essencial que as pessoas mantenham suas vacinas em dia, protegendo tanto a si mesmas quanto a sociedade.
“Essa conquista é uma vitória do SUS, dos profissionais de saúde e de cada brasileiro que se vacinou”, ressaltou a ministra Nísia Trindade.
Com o fortalecimento do Programa Nacional de Imunizações e a cooperação entre governo, profissionais de saúde e comunidades, o Brasil mostrou que é possível vencer o sarampo.
A certificação como país livre da doença é um exemplo de como políticas públicas bem implementadas e a adesão da população à vacinação podem salvar vidas.
Manter altos índices de cobertura vacinal é crucial para evitar surtos de doenças como o sarampo.
A vacinação reduz o risco de complicações e salva vidas, sendo uma das medidas mais eficazes para a saúde pública.
A recertificação do Brasil como país livre do sarampo reforça a importância da imunização e o papel de cada cidadão nesse compromisso com a saúde coletiva.
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