O Ranking de Competitividade dos Municípios se consolida como uma ferramenta crucial para apoiar líderes públicos na tomada de decisões.
Ele visa melhorar a gestão das cidades brasileiras, promovendo uma competição saudável em direção à justiça, equidade e desenvolvimento sustentável.
A quinta edição do ranking analisa 411 municípios, que juntos representam quase 60% da população brasileira.
Entre os municípios analisados, Barcarena, localizada a apenas 38 km de Belém, se destaca na região Norte. Com uma população de 126.650 habitantes e um PIB per capita de R$ 71.473,92, ocupa o 12º lugar no ranking de competitividade dos municípios do Norte. Em termos nacionais, a cidade está na 285ª posição.
No que diz respeito à saúde, Barcarena tem mostrado resultados promissores. O município ocupa o 120º lugar em qualidade da saúde, considerando indicadores como mortalidade materna, mortalidade por causas evitáveis, obesidade e desnutrição na infância, além de mortalidade infantil.
No quesito acesso à saúde, Barcarena aparece em 122º lugar, com destaque para a cobertura de atenção primária, vacinação, saúde suplementar e atendimento pré-natal.
A saúde é um dos pilares fundamentais para medir o bem-estar da população e a eficácia da gestão governamental.
O acesso a serviços de saúde de qualidade está diretamente relacionado à longevidade e à qualidade de vida dos cidadãos, fatores que influenciam diretamente a produtividade e competitividade de um município.
O prefeito de Barcarena, Renato Ogawa, expressou sua satisfação com a posição do município no Ranking de Competitividade, destacando que isso reflete os avanços na prestação de serviços de saúde à população.
No entanto, ele ressaltou as dificuldades específicas de se fazer saúde pública na Amazônia, especialmente no estado do Pará. “Temos ilhas, temos ribeirinhos, então, poder fazer a cobertura das vacinas, chegar na casa do cidadão para trabalhar a prevenção e atenção primária tem uma logística totalmente diferente”, comentou.
Ele também destacou que “o profissional da saúde, muitas vezes, busca melhores oportunidades de trabalho, e nem sempre considera atrativo atuar em áreas remotas como ilhas, onde as condições de transporte e acesso são complicadas.”
O prefeito também apontou as disparidades entre as regiões do país, afirmando que os critérios de avaliação nem sempre são justos para o Norte. “Não é justo se comparar com os municípios do sul e sudeste, que são municípios, inclusive, às vezes, muito menores e com uma logística bem diferente da nossa”, explicou.
Ele ressaltou que a complexidade de levar médicos e manter UBS em áreas remotas, como ilhas e comunidades ribeirinhas, torna o desafio da saúde pública na Amazônia muito maior do que em outras partes do Brasil.
Com a inclusão no Ranking de Competitividade dos Municípios, Barcarena tem a oportunidade de se consolidar como uma referência na região Norte. Ao fortalecer suas políticas públicas e investir em áreas críticas como saúde, a cidade pode atrair ainda mais investimentos e melhorar a qualidade de vida de seus habitantes.
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