Foto: Divulgação
A chegada dos 60 anos já não é como antigamente, afazeres como costurar crochê, conversas na calçada com vizinhos ou até mesmo jogar jogos de dama ou baralho já viraram coisas do passado para muitos. Hoje, para os brasileiros que chegam à terceira idade, o desejo é simples: ter autonomia, caminhar sem apoio, praticar esportes, dançar ou fazer musculação. Essas práticas vão além do lazer, pois preservam o corpo e mantêm a independência ao longo dos anos.
Entre as articulações mais exigidas do corpo para fazer tudo isso, está o joelho, essencial para o movimento e também um dos pontos mais vulneráveis com o passar do tempo. Quando bem cuidado, ele sustenta muito mais do que o peso do corpo e garante liberdade de movimento e qualidade de vida.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 9,6% dos homens e 18% das mulheres com mais de 60 anos em todo o mundo convivem com osteoartrite sintomática, condição que afeta principalmente os joelhos e está entre as principais causas de dor e limitação física nessa faixa etária.
O ortopedista e traumatologista do esporte, Dr. Bruno Canizares explica que com o aumento da longevidade no Brasil torna essencial o cuidado com as articulações. Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estáticas (IBGE) mostram que a expectativa de vida do brasileiro chegou a 76 anos, 79 anos para mulheres e 73 anos para homens.
“O joelho sofre com o desgaste natural, mas também com hábitos de vida e esforço repetitivo. A boa notícia é que grande parte dessas lesões pode ser prevenida com movimento, fortalecimento e acompanhamento médico”, afirma o especialista.
Segundo Canizares, as lesões mais comuns nos joelhos incluem rupturas de menisco, entorses de ligamentos como o ligamento cruzado anterior e degeneração da cartilagem, especialmente em mulheres na pós-menopausa, quando alterações hormonais favorecem o desgaste.
“Homens costumam apresentar lesões ligamentares ou traumáticas, principalmente aqueles que praticam esportes ou sofrem quedas. Já as mulheres relatam dores graduais, dificuldade para subir escadas ou levantar após longos períodos sentadas, sinais típicos de desgaste articular”, diz o ortopedista.
O ortopedista reforça que a idade, por si só, não é a vilã. O verdadeiro fator de risco é o sedentarismo. “A prática regular de exercícios, associada ao controle do peso corporal e ao acompanhamento médico, ajuda a retardar o avanço de doenças, reduz a dor e melhora a autonomia. Mesmo em casos de artrose já diagnosticada, o fortalecimento muscular pode devolver parte da mobilidade e adiar ou até evitar a necessidade de cirurgia”, complementa.
Além da atividade física, o ortopedista orienta avaliações biomecânicas, observação da postura e acompanhamento com fisioterapeutas e educadores físicos. Ações como essa reduzem a sobrecarga nos joelhos e diminuem o risco de lesões futuras.
Com alimentação equilibrada, controle de peso e prática regular de movimento, é possível envelhecer com saúde, independência e qualidade de vida.
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