Amy Schumer, a conhecida atriz e comediante, decidiu abrir o jogo sobre sua saúde e os desafios que enfrentou recentemente. Em uma publicação no Instagram, ela confrontou as críticas sobre sua aparência física e revelou que seu aspecto peculiar não era resultado de cirurgias estéticas, como alguns sugeriram, mas sim de um diagnóstico médico.
Na última sexta-feira (23 de fevereiro), Schumer compartilhou com seus seguidores que foi diagnosticada com síndrome de Cushing, uma condição provocada pelo excesso de cortisol no organismo, o hormônio do estresse. Essa descoberta veio como um alívio para a comediante de 42 anos, que enfrentou um período tumultuado de incertezas sobre sua saúde.
Além de revelar sua luta pessoal, Amy Schumer também aproveitou a oportunidade para abordar a questão do uso de medicamentos para perda de peso. Ela criticou a falta de transparência de algumas celebridades em relação ao uso de drogas como Ozempic, alertando sobre os riscos e os efeitos colaterais graves que ela mesma experimentou.
A Síndrome de Cushing, uma condição relacionada aos níveis de cortisol no corpo, é mais comum entre as mulheres. Essa condição é caracterizada por um excesso de cortisol, o hormônio produzido pelas glândulas adrenais, que pode ocorrer devido à produção excessiva pelo organismo ou ao uso prolongado de medicamentos corticosteroides.
Os sinais da Síndrome de Cushing incluem ganho de peso, acúmulo de gordura, especialmente no tronco, uma face redonda, estrias roxas na pele e fadiga persistente. Além disso, a doença pode manifestar-se através de fraqueza muscular, depressão, ansiedade e irritabilidade. Embora rara, a síndrome afeta cerca de duas a três pessoas em 1 milhão a cada ano.
As principais causas da síndrome incluem o uso prolongado de corticosteroides e a produção excessiva de cortisol pelo corpo, muitas vezes associada a tumores na glândula pituitária ou nas glândulas adrenais. O uso crônico de pomadas contendo corticosteroides para tratamento de lesões de pele pode desencadear a síndrome.
O diagnóstico da síndrome pode ser desafiador devido à semelhança dos sintomas com outras doenças. Geralmente, exames de sangue, urina e saliva são realizados para medir os níveis de cortisol. O tratamento varia dependendo da causa, podendo envolver ajuste na medicação ou cirurgia para remover tumores.
Em muitos casos, a síndrome pode ser curada, mas os sintomas podem demorar a diminuir após o tratamento. Complicações a longo prazo podem surgir se a condição não for tratada adequadamente, destacando a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico contínuo.
Fonte: O Fuxico e Drauzio Varella
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