Agosto é dedicado à conscientização sobre os Linfomas, um tipo de câncer no sangue que afeta as nossas células de defesa.
A campanha chamada Agosto Verde Claro é para informar a população sobre a importância do diagnóstico precoce, sintomas e tratamento de uma doença que tem cerca de 15 mil pessoas diagnosticadas por ano, no Brasil.
Por se tratar de um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, presente em quase todos os órgãos do corpo humano, sinais e sintomas podem surgir em diversas áreas.
A hematologista Iê Bentes Fernandez chama atenção para as famosas ínguas, inchaços nos gânglios, comuns na região da virilha, pescoço e axilas.
“Ínguas podem ter várias causas, mas se a pessoa perceber que são frequentes, persistentes, deve procurar atendimento médico. Uma íngua pode ser um sinal de um linfoma, ainda no começo da doença. Isso é um ponto positivo, é algo que o paciente pode perceber em um autoexame, diferentemente de um câncer de mama, por exemplo, quando um nódulo na mama só pode ser percebido pela mulher quando a doença já não está em estágio inicial.”
O linfoma é o câncer do sistema linfático e origina-se com a alteração de um tipo de glóbulo branco, chamado linfócito (parte da defesa natural do corpo contra infecções). O linfoma se divide em linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin.
A hematologista explica que é importante valorizar os sinais que o corpo nos dá e procurar um médico quando perceber alterações importantes. Essa busca por assistência pode assegurar um diagnóstico precoce.
“Cada tipo de linfoma tem manifestações clínicas e comportamentos diferentes, podendo ter crescimento lento, sem apresentar sintomas iniciais, ou ser agressivo, de crescimento rápido, que requer tratamento imediato. Para cada caso, há algumas possibilidades de tratamentos. O importante é saber que os linfomas são altamente tratáveis. Mas para que o tratamento tenha grandes chances de sucesso, o diagnóstico precoce é muito importante”, destaca a médica.
O tratamento dos dois tipos de linfoma é baseado em quimioterapia, radioterapia e medicamentos, chamados de anticorpos monoclonais.
Para os recidivos refratários já podemos contar com novos tratamentos eficazes, como os biespecíficos e CAR-T. O transplante de medula óssea é indicado quando o paciente não responde bem a esses tratamentos.
O linfoma de Hodgkin atinge com maior frequência pessoas de 15 a 30 anos e, depois, acima dos 60 anos. Mas qualquer pessoa, de qualquer idade, pode ter um linfoma.
Os principais sintomas são gânglios aumentados, especialmente na região do pescoço, axila e virilha; suor noturno intenso; coceira pelo corpo; perda de peso sem motivo aparente; febre, geralmente no final da tarde; fadiga; tosse e dificuldade de respirar.
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