PA foi o 4º estado do país em número de casos em 2022, casos aumentam em jovens de 15 a 24 anos
Dados do Ministério da Saúde mostram que 71% dos soropositivos são homens, 29% mulheres e 11,4% jovens entre 15 e 24 anos. Infectologista do Paulo Azevedo alerta para a importância do diagnóstico precoce.
Ter o vírus da imunodeficiência humana não significa que a pessoa desenvolverá AIDS. Porém, uma vez que testar positivo, viverá com o vírus HIV durante toda sua vida. A AIDS é a doença causada pelo vírus HIV, portanto, os termos não são sinônimos.
Segundo o boletim do Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DATHI), em 2022 foram diagnosticadas 43.403 pessoas contaminadas pelo HIV. Já com relação à AIDS, também no ano passado, foram registrados 36.753 casos novos, dos quais 10.994 óbitos. Isso significa que 84,6% dos indivíduos com diagnóstico positivo de infecção pelo HIV desenvolveram AIDS, dos quais 29,9% faleceram.
“O diagnóstico precoce do HIV deve ser compreendido como uma medida de prevenção individual e coletiva, uma vez que impede o avanço da epidemia da doença e garante que o tratamento adequado seja realizado. Por meio da sorologia usada no exame de sangue é possível identificar a exposição ao vírus, além do teste rápido”, afirma Dra. Melissa Valentini, infectologista do Paulo Azevedo/Grupo Fleury.
De 1980 a 2022, foram registrados 1.107.782 casos de AIDS no Brasil. O país tem apresentado, anualmente, uma média de 35,9 mil novos casos nos últimos cinco anos. Os estados com maior quantidade de notificação em 2022 foram São Paulo (6.461 casos), seguido do Rio de Janeiro (4.097), Rio Grande do Sul (2.753), Pará (2.332), Minas Gerais (2.217) e Bahia (2.037). A porcentagem de homens com a síndrome da imunodeficiência adquirida foi superior a 59% nesses seis estados.
“Entre janeiro e junho de 2023 foram notificados 16.281 casos de AIDS no País. Quando olhamos somente para os dados de jovens entre 15 e 24 anos soropositivos, o que chama atenção é o crescente aumento da porcentagem. No ano inteiro de 2022 foram 11,4% de casos em jovens e nos seis primeiros meses de 2023 já são 11,6%.
O aumento de casos nessa população específica mostra que a falta de informação e de políticas públicas têm sido um problema nacional. O HIV quando identificado precocemente e tratado não é uma sentença de morte, mas para isso é necessária a coordenação de cuidados por profissionais de saúde, locais disponíveis para testagem e fácil acesso aos antirretrovirais”, conclui Dra. Melissa.
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