Profissionais de saúde do sexo feminino sentadas em um hospital, de corpo inteiro Por monkeybusiness
As mulheres são a maioria no setor de saúde, representando 70% dos profissionais. Elas estão em hospitais, clínicas, laboratórios e consultórios, cuidando de pacientes e garantindo o funcionamento do sistema.
No entanto, quando se trata de cargos de liderança, como diretoras, presidentes ou gerentes, essa presença cai para apenas 30%.
Nos últimos anos, houve progresso. Dados mostram que a participação feminina em cargos de gestão subiu de 44% em 2021 para 51% em 2023.
Empresas e instituições estão começando a reconhecer a importância da diversidade, e iniciativas como metas de igualdade e programas de mentoria estão ganhando espaço.
Apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam barreiras para alcançar posições de liderança. Estereótipos de gênero, como a ideia de que “cuidar é papel da mulher” e “liderar é papel do homem”, ainda persistem.
Além disso, a dupla jornada — conciliar trabalho e responsabilidades domésticas — e a desigualdade salarial dificultam o crescimento profissional.
Quando mulheres assumem cargos de comando, a saúde ganha novos olhares. Elas trazem mais humanização, atenção a questões como saúde materna e mental, e promovem ambientes de trabalho mais colaborativos.
Estudos mostram que organizações com liderança feminina são mais inovadoras e têm equipes mais satisfeitas.
Especialistas destacam que é preciso mudanças estruturais, como políticas de inclusão, metas claras de diversidade e programas de capacitação.
Aplicar critérios ESG (Ambiental, Social e Governança) também é uma forma de acelerar essa transformação.
Empresas que investem em equidade de gênero não só corrigem injustiças, mas também se tornam mais eficientes e competitivas.
Movimentos como a Women in Global Health Brasil estão unindo vozes para pressionar por mais oportunidades.
Seminários, campanhas e redes de apoio ajudam a fortalecer as profissionais e mostrar que a liderança feminina é essencial para um sistema de saúde mais justo e eficiente.
A luta pela equidade de gênero na saúde não beneficia apenas as mulheres, mas toda a sociedade.
Com mais lideranças femininas, os serviços se tornam mais acolhedores, inovadores e preparados para atender às necessidades de todos. A mudança já começou, mas ainda há um longo caminho a percorrer.
Fontes: Conclinica, Maringá Post, Saúde Business e Vida e Ação
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