O Brasil registrou 6,5 milhões de casos prováveis de dengue em 2024, com mais de 5.800 mortes confirmadas.
Esse número reflete um aumento significativo em relação aos anos anteriores e reforça a urgência de ações coordenadas para combater as arboviroses — doenças virais transmitidas por mosquitos e outros artrópodes.
Arboviroses são doenças causadas por vírus transmitidos como mosquitos e carrapatos.
No Brasil, os principais vetores dessas doenças são os mosquitos do gênero Aedes, conhecidos por transmitir a dengue, zika e chikungunya, além de febre amarela e febre do Oropouche.
Essas enfermidades podem variar de sintomas leves, como febre e dores no corpo, a complicações graves e fatais.
Por isso, a conscientização e o combate aos vetores são essenciais para a saúde pública.
O Aedes aegypti, vetor principal da dengue, é um mosquito doméstico que vive próximo ao ser humano.
Com listras brancas no corpo, ele se prolifera em áreas urbanas, especialmente onde há água acumulada e altas temperaturas.
Esses fatores tornam regiões densamente povoadas mais suscetíveis à infestação.
O estado de São Paulo lidera em casos absolutos, com 2,1 milhões de registros, seguido por Minas Gerais (1,6 milhão).
No entanto, o Distrito Federal apresenta o maior coeficiente de incidência, com 9.876 casos por 100 mil habitantes.
Já no estado do Pará que possui 8.120.131 habitantes, teve 21.348 casos prováveis, sendo que 3 óbitos estão em investigação e 13 óbitos por dengue foram confirmados.
Além da dengue, outras arboviroses como chikungunya, febre amarela e febre do Oropouche têm ganhado destaque.
Em Mato Grosso, os casos de chikungunya estão em alta, enquanto no Espírito Santo o aumento da febre do Oropouche tem preocupado as autoridades.
Minas Gerais enfrenta o risco de um surto de febre amarela, exigindo ampliação da cobertura vacinal e vigilância em primatas, que funcionam como sentinelas do vírus.
A melhor forma de combater o Aedes aegypti é a prevenção. Isso inclui eliminar focos de água parada, como caixas d’água destampadas, pneus e recipientes descartados.
A colaboração da população é essencial para manter as ações de controle durante todo o ano.
O governo federal intensificou visitas a estados com aumento expressivo de casos, revisando estratégias de controle e atualização de dados epidemiológicos.
Essas medidas visam conter a expansão das arboviroses e alinhar esforços com estados e municípios.
As arboviroses não só causam impactos na saúde pública, mas também sobrecarregam o sistema de saúde e geram custos elevados
A prevenção é o caminho mais eficaz e econômico para enfrentar esse desafio crescente.
Com dados alarmantes e esforços coletivos, o Brasil ainda tem um longo caminho para reduzir os números e proteger sua população contra as arboviroses.
Fontes: Agência Brasil, Ministério da Saúde 01 e 02
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